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quarta-feira, janeiro 14, 2009
Material escolar...
Tenho medo até de pensar em como trabalhar com uma classe em que se exigirá muito sem material!!! Porque, como observamos diariamente (e o texto abaixo comprova) a culpa é sempre do professor que "não usa de criatividade" para cumprir com "suas obrigações"...
Espero que corra tudo bem...
Esta postagem é fresquinha!!!! Também do Portal do Aprendiz!!! Vejam se não é a verdade...
Governo tenta pôr culpa em docente, diz sindicato
A presidente da Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo), Maria Izabel Noronha, afirmou que "a secretaria, em vez de gastar tempo e dinheiro com estudos como esse, deveria investir na melhoria das condições do professor".
Para Noronha, o governo José Serra (PSDB) "tenta de tudo para culpabilizar os professores pela situação da rede".
"Se houvesse investimento nos educadores, não haveria absenteísmo. Mas o governo prefere diminuir as faltas por decreto, sem analisar as condições de trabalho", disse.
Algumas das ações necessárias, afirma Noronha, são diminuir o número de alunos por sala e dar condições para que os docentes não precisem lecionar em duas ou três escolas -além de aumento salarial.
"Trabalhar doente"
"Agora, com a limitação no número de exames médicos, o professor precisa trabalhar doente", afirmou ela.
Em 2003, a entidade fez uma pesquisa com 1.780 docentes da rede (que possui cerca de 230 mil) que mostrou que 61% deles sofriam de nervosismo, 57% de falhas na voz e 44% de angústia. O trabalho teve parceria do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
(Folha de S.Paulo)
Texto postado no PORTAL DO APRENDIZ, em 26 de janeiro de 2006, quando da aprovação da lei.
Senado aprova ensino fundamental de 9 anos
O projeto de lei que amplia a duração do ensino fundamental de oito para nove anos foi aprovado anteontem à noite no Senado. Ele segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na prática, o nível de ensino que hoje vai da 1ª a 8ª série ganha mais um ano, no início do ciclo. A lei também exige que as crianças de 6 anos sejam matriculadas na escola. Atualmente, a obrigatoriedade de estudar começa aos 7 anos no País.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, essa é uma das questões mais importantes da nova lei, porque aumentará o número de crianças brasileiras na escola. "Pela Constituição, o ensino fundamental é o único obrigatório. Então, se ele começa aos 6 anos, isso terá um grande impacto no acesso das crianças", disse ele ao Estado. As redes de ensino públicas e particulares têm até 2010 para se adequar à lei.
A educação básica no País ficará então dividida da seguinte maneira: a creche receberá crianças de 0 a 3 anos; entre 4 e 5 anos, elas cursarão a pré-escola; entre 6 e 14 anos, o ensino fundamental; e, entre 15 e 17, o ensino médio. O Brasil é hoje um dos poucos países da América Latina em que o fundamental não tem nove anos de duração.
A medida é elogiada por grande parte dos educadores, mas ainda há problemas estruturais para que ela seja executada. Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Educação já declarou que não há espaço nas escolas, hoje, para receber crianças de 6 anos. Muitas turmas do fundamental já funcionam com 40 alunos, número considerado muito alto. "A experiência concreta demonstra viabilidade", diz o ministro.
Atualmente, por iniciativas locais, já há 12 Estados em que a ampliação foi feita. Mais de 8 milhões de alunos, o que equivale a 24% do total no fundamental no Brasil, estudam em sistemas de nove anos.
Segundo Haddad, o projeto curricular desse novo primeiro ano ainda está sendo discutido pelo Ministério da Educação (MEC) e as secretarias de ensino. Há quem defenda que ele seja semelhante ao que hoje ocorre no último ano da pré-escola, aos 6 anos. "Vai haver alfabetização", adianta Haddad.
Educadores sustentam que, nesta idade, o trabalho com os alunos seja lúdico. Em Minas, onde a ampliação já ocorreu, a alfabetização começa mais cedo. "O processo é feito com mais calma. A criança inicia a leitura no 1º ano e ganha autonomia no 3º, aos 8 anos", explica a secretária de Educação, Vanessa Guimarães Pinto. Segundo ela, 65% dos alunos que ingressaram aos 6 anos no fundamental em 2004 já lêem corretamente.
A nova lei também corrige uma distorção ocorrida em 2005, quando o governo sancionou outro projeto que previa a obrigatoriedade da matrícula aos 6 anos, mas não falava em aumentar a duração do fundamental. Isso faria com que os adolescentes saíssem mais cedo da escola.
(O Estado de S. Paulo)
1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos
Muitas dúvidas só serão tiradas durante o trabalho, mas é sempre bom sabermos "onde estamos pisando", até mesmo para não cometermos erros em demasia, já que errar é humano e todos nós erramos...
Abaixo seguem alguns links interessantes sobre o tema, que espero me elucidar muitas das minhas dúvidas e, quem sabe, de várias outras pessoas que buscam maiores informações sobre o tema. Espero que gostem do conteúdo postado...
Abraço!
Slide explicativo sobre a nova legislação legislação e o que deve abranger o currículo desta nova etapa.